Na tarde desta segunda-feira, 21, a comunidade escolar do km 100 se reuniu para apreciar a exposição do projeto Retrato do Brasil, cujo recorte escolhido foi “Mãe África: A EDUCAÇÃO NÃO TEM COR”.
O 6º A, turma do professor Rômulo, se encarregou de mostrar
os índices de mortalidade infantil em países africanos e as principais doenças
responsáveis por estes números elevados. Demonstraram seus potenciais artísticos,
dançando uma musica tipicamente africana e que faz sucesso entre os jovens,
ainda recitaram poesias e ritos africanos.
O 6º B, da professora Edilma, tratou das civilizações
africanas e suas religiões, bem como o 7º A do professor Marcelo, que tematizou
influências africanas e religiões dos afro-brasileiros. A partir da utilização
de dados do Censo, os alunos analisaram informações das denominações religiosas
mais influentes no Brasil e traçaram um paralelo com a nossa comunidade local.
Assim descobriram que o catolicismo é predominante entre as populações da zona
rural e urbana de Eldorado do Carajás, e o Candomblé é uma religião com poucos
adeptos. Essas informações foram traduzidas em diversos tipos de gráficos e
expostas aos visitantes.
A 7º B, turma do professor Helton mostrou a influência da
população negra no Brasil. Explicitaram o significado e origem da palavra “negro”,
e exibiram suas pesquisas de constituição da população brasileira, paraense e
eldoradense quanto a raça e cor.
O 8º ano A, sobre responsabilidade das professoras Valdilene
e Elenice expuseram sobre o Preconceito Racial. Utilizaram informações
atualizadas do Censo 2010 sobre dados do estado do Pará e outros estados cujo
percentual maior é de negros. Analisaram a problemática vivida por negros no
Brasil com as grandes adversidades existentes na cultura, na economia, na educação
que os deixam em pé de desigualdade, muitas vezes.
A turma da professora Patrícia, 8º B, pesquisou sobre a
mortalidade infantil na Angola, suas causas e consequências. O resultado final
deste trabalho foi transmitido estatisticamente por meio de diversos gráficos.
O 9º ano encerrou o magnífico trabalho da escola com a
seguinte temática “Doenças, culinária e condições da vida do povo africano”. Os
responsáveis pela turma foram o professor Oneílson e a professor Alneides. Os
alunos provocaram um debate refletindo sobre as dificuldades vividas pelos
africanos no seu próprio território e ainda, o preconceito existente inclusive
de negros para negros. Foram exibidos filmes para sensibilizar o público quanto
as vítimas de doenças no continente africano, as condições de vida de crianças
e adultos e o apelo por mais respeito a esta raça. Para concluir, os alunos
embalaram o público presente com uma bela canção composta por eles.
Mãe África
Welton Silva Santos (Letra) & Erisvaldo Sousa Conceição (Arranjo)
Quando nada está faltando é tão fácil ficar animado
Desperdiçar o e jogar fora tudo aquilo conquistado pelo seu suor.
Não sabendo que ao lado desse nosso continente
Alguém chora sem o pão de cada dia
A esperança de melhoras vai embora.
Esse alguém que tanto chora
É uma terra que pra muitos não tem nenhum valor
Mãe de um povo humilhado, abandonado e perseguido
E excluído por sua cor.
Esse alguém que tanto chora é a África do Sul.
Mãe África da tanta dor e sofrimento
O mundo inteiro está ouvindo os seus lamentos
Deus te guarde, te dê proteção e paz
Fico orando por você cada dia mais e mais.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário